quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Há um segundo, tudo estava em paz..." Não pensei que falaria isso assim, de forma tão despojada... mas QUE SAUDADES DE CASA!! Hoje vou me poupar da linguagem que sempre uso, vou me poupar de qualquer formalidade. Ou é uma bela TPM fora de época, uma chuvinha de verão... ou eu realmente estou ficando neurótica. Me sinto sufocada, querendo respirar, mas não acho brexas (ou elas não são suficientes). Poxa já ta quase na metade do ano... que SAUDADES do conforto da minha casa, dos meus AMIGOS de colégio, de usar uniforme, andar na rua, ir tomar sorvete no final da tarde, ver meu irmão fazendo a tarefa de casa. Que SAUDADES da comidinha da minha mãe, de acordar com o rádio ligado no domingo. Entenda se eu disser que morar sozinha não é só comprar flores... hoje eu entendo isso. Você só começa a dar valor pra roupa lavada, quando começa a lavar suas próprias meias. Entenda também que eu não restrinjo isso à um balde de água e sabão. Acho que vou dormir agora.

terça-feira, 18 de maio de 2010


Meus olhos estão prestes a fechar suas cortinas,afinal já é tarde, até o sol está de pijamas. Só precisava respirar ar puro antes de dormir, ou quem sabe, as minhas próprias palavras. Ando pensando muito em todas as coisas que eu tenho pra resolver, e eu tenho realmente muita coisa pra fazer. São obrigações e são charadas que meu coração me faz esperando solução. As vezes eu até ouço ele gritar, as vezes ele susurra. As vezes ele tem gosto de 3 da tarde,como quando você sente vontade de comer alguma coisa mas não sabe exatamente o que. As vezes ele se faz noite, se faz dia, escurece ou irradia luz. Tem cheiro de viagem. Mas agora, nessas últimas horas, ele é macio.Acho que posso dormir agora.

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou. Mas tenho muito tempo, temos todo o tempo do mundo. Todos os dias antes de dormir, lembro e esqueço
como foi o dia. Sempre em frente, não temos tempo a perder... Veja o sol dessa manhã tão cinza. A tempestade que chega é da cor dos teus olhos, castanhos... Então me abraça forte e diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo, temos nosso próprio tempo. Não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas agora. Nem foi tempo perdido, ainda somos tão jovens... tão jovens...

Temos nosso próprio tempo, temos nosso próprio tempo... temos nosso próprio tempo.
(Tempo perdido - Legião Urbana)

domingo, 16 de maio de 2010

Entre o balançar das cortinas... o vento entra janela à dentro, e inssiste em me contar, preoucupado, que a sua disputa com o frio está assirrada lá fora. Já disse à ele que talvez esteja mais frio aqui dentro, que queria ser como ele... passageiro de si só, que se leva sozinho, que leva tudo, que deixa tudo ir embora, de um jeito fácil, flutuante. Eis o problema de não ser vento, de só querer ser vento... é querer guardar as coisas. Guardar até mesmo pessoas. Como quando se abre os braços e gira, gira bem forte. Ou alguém lhe para justificando ser perigoso,e até mesmo lhe oferece ajuda... ou então você gira até cair, desvirtua, desnorteia. Você pode cair, ou então, fechar os olhos contar até 3, e começar tudo outra vez. Tudo. Outra vez.

quinta-feira, 6 de maio de 2010



"Você não acreditaria nos seus olhos, se dez milhões de vagalumes iluminassem o mundo enquanto eu adormecia.Você vai pensar que eu sou rude, mas eu apenas ficaria de pé e observaria...eu pegaria um milhão de abraços, de dez milhões de vagalumes, enquanto tentam me ensinar a dançar.Leave my door open just a crack...why do I tire of counting sheep."