domingo, 16 de maio de 2010

Entre o balançar das cortinas... o vento entra janela à dentro, e inssiste em me contar, preoucupado, que a sua disputa com o frio está assirrada lá fora. Já disse à ele que talvez esteja mais frio aqui dentro, que queria ser como ele... passageiro de si só, que se leva sozinho, que leva tudo, que deixa tudo ir embora, de um jeito fácil, flutuante. Eis o problema de não ser vento, de só querer ser vento... é querer guardar as coisas. Guardar até mesmo pessoas. Como quando se abre os braços e gira, gira bem forte. Ou alguém lhe para justificando ser perigoso,e até mesmo lhe oferece ajuda... ou então você gira até cair, desvirtua, desnorteia. Você pode cair, ou então, fechar os olhos contar até 3, e começar tudo outra vez. Tudo. Outra vez.

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