quarta-feira, 21 de julho de 2010

... é o que tem pra hoje

Hoje até fez sol. Eu até prefiro escrever em dias de chuva. Mas hoje fez sol, e é por causa dele que eu quero escrever. É sobre a luz que ele traz e sobre a luz que eu sinto em mim agora. Que perdoem os metereologistas, mas não é sobre isso que eu falo. Confesso que se não todas, a maioria (das poucas vezes) que voltei "pra casa" queria ir-me embora logo, assim de cara, ao dar as caras à tranquilidade (em partes) que o aconchego dos meus pais me dá. Talvez fosse algum tipo de monotonia, de não querer diminuir o ritmo. Sabe, nasceu comigo o meu fascínio por controversas... o gosto de contrariar os outros, talvez estivesse na hora de ter uma comigo mesma. Dessa vez foi diferente, e isso me fez boiar numa imensidão de mar, colorido, um verdadeiro espectro de cores, de todas elas, de perguntas e respostas. Pode ser loucura, talvez até pecado, aquelas atrocidades que fazem de se pendurar por ganchos perfurando toda a pele. Essas brincadeirinhas devem resultar, no mínino,em uma dor espantosa, mas ao menos estes ousados vêem as coisas de cima. As ver as coisas do alto pode doer. Não estou pendurada por ganchos, mas eu conssigo ver muitas coisas quando estou aqui em cima. Eu me vejo mais perto das pessoas que mais me amam nesse mundo e que eu amo também, eu vejo minha família. Eu vejo minha mãe e vejo que nunca vi ninguém com tamanha honestidade em toda minha vida. Eu vejo meu pai, tão diferente de antes. Meu irmão também cresceu. Ele até vai sozinho pra escola agora. Eu vejo meus cachorros da janela do meu quarto. Vejo meus amigos, gente com quem eu me importo e que eu sei que se importam comigo também. Eu rio com eles, me sinto à vontade, me sinto em casa. Eu recebo abraços e palavras carinhosas de quem eu não via a muito tempo. Eu retribuo quando é verdadeiro. Quando eu preciso ir eles até me desejam boa viagem. Eu vejo, revejo, e admito meus erros, as vezes eu também choro. Eu peço perdão por eles. Daqui de cima, eu vejo melhor o pôr do sol e eu lembro de alguém. Quando a noite vem, repito admirar sua escuridão, tamanho charme e mistério, me sinto confortável em seus braços... mas eu também gosto quando faz sol, como hoje. Eu gosto de cheiro de luz, como a que eu sinto. Acho que meu coração está em paz agora.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

muito prazer, meu nome é otário

"Vindo de outros tempos mas sempre no horário, peixe fora d'água, borboletas no aquário. Tudo bem... Até pode ser... que os dragões sejam moinhos de vento. Muito prazer... ao seu dispor, se for por amor às causas perdidas. Por amor às causas perdidas."

Dom quixote.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

chá de borboleta

1, 2, 3, cinquenta e três. A parte doce do meio amargo. No frio, cachecol feito caracol enrolado no pescoço. Comum que nessas épocas do ano as doenças e viroses saiam à passeio feito cobras com água na boca rastejando por vítimas. Conheço uma que ataca o coração, tão bela e venenosa, chama-se paixão. Primeiro é enfeite como conversa de curandeira, depois brinca de ser cupim e corrói toda a madeira. Sai à francesa, pisa na mesa, deixa a vela... acesa. Deve-se alertar a todos que a vacina é traiçoeira, podendo ser apenas passageira. À essas desastrosas impetuosidades recomenda-se chá de borboleta, pássaros da alma, que voam de olhos abertos. Que voam os olhos, abertos.

domingo, 11 de julho de 2010

Ainda tem o seu perfume pela sala, ainda tem você na sala. Por que meu coração dispara quando vem o teu cheiro, dentro de um livro, dentro da noite veloz. Ainda tem o meu perfume na tua casa, ainda tô aí sala. E o meu coração dispara quando vem o teu beijo, dentro de um livro, que eu ainda não li. Entre por essa porta agora,
e diga que me adora. Você tem meia hora pra mudar a minha vida. Vem, vambora... que o que você demora é o que o tempo leva. Ainda tô aí sala, dentro de um livro,
nas cinzas das horas.

"Vambora - Adriana Cal."

domingo, 4 de julho de 2010


As cortinas estavam fechadas mas as janelas permaneciam abertas. Breve lembrança de tê-las aberto na metade do dia, meio dia, ainda era dia. Dia ensolarado o qual eu quase não vi, maldito dia que inventaram o "blecaute". O sol se foi, as coisas começaram a ficar frias por aqui. Brechas entre um sono e outro me fizeram sentir o vento atravessando os tecidos. 2° sono, no mínimo, pensei em escrever aqui, mas a preguiça me segurou pelos punhos. Talvez tornasse tudo isso mais proveitoso. Pensei em jantar, levantei, fechei as janelas, jantei e cá estou. Confesso que as vezes me perco nessa brincadeira de pensar pra escrever. Eu penso muito. Sempre faço promessas de levantar pra fechar as janelas quando sinto frio. As vezes eu preciso de motivos mais convicentes pra isso, mesmo sentindo frio. As vezes eu sei que as coisas estão pela metade e ainda sim me engano por parecer completo. 1,2...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Equilibre-se.


Ok. iria começar com um declame de que quando a idade chega, as dores também aparecem. Vamos poupar essa parte, as dores sempre estiveram presentes, coitada da minha amada mãe quando me teve. Eu queria falar exatamente sobre dores nas costas. Eu as tenho com frequência. Algumas dores são boas de se sentir, ao menos eu gosto de sentir dor nas pernas ao fazer musculação (ah sim, quando eu fazia...) é uma dor que traz recompensas... lembre-se que o verão não tarda. Mas dores nas costas não, não é nada bom. Fui procurar aliviar essa cruz que eu carrego... certa noite não saberiam diferenciar uma cobra contorcionista ou uma pobre velha deitada na cama... era eu. Tentei chorar pra passar, não passou. Fui ao médico, denovo ao mesmo médico, bonzinho, me indicou fazer pilates. Já havia tentado fisioterapia, algumas sessões até me fizeram bem, mas eu eu não suporto esse tipo de coisa tediosa, cronômetrada e regular. Voltando ao pilates, acordei cedo e tirei do fundo da mala uma calça de ginástica, tomei meu café rotineiro sem o qual não vivo. Entre alogamentos e movimentos relaxantes, a professora, muito simpática, falou sobre equilíbrio. Mandou-nos ficar em pé, sobre somente um pé e em uma posição confortável por quase 10 segundos. Depois, repetir isso de olhos fechados. É estranho como fechar os olhos as vezes nos tira o norte e ao mesmo tempo nos mostra toda uma imensidão. É mais difícil manter o equilíbrio de olhos fechados, tente e perceberá. É sobre isso que queria falar hoje, sobre equilíbrio, o qual eu busco agora desesperadamente (eu ainda vou consseguir tirar esse desesperadamente do meu vocabulário). As vezes eu preciso muito ficar sozinha, me fazer companhia. O isolamento e a vontade e ficar longe de todo mundo, a tolerância de admitir somente o sol, talvez uma sombra pequena e qualquer no bolso como única companhia, pode até parecer loucura. Ainda mais se você também desejar ficar em silêncio, no mais completo silêncio. Sabe, talvez não seja loucura, acho que se chama necessidade. A busca de mais do que encontrar alguém, encontrar-se com si mesmo. Equilibrar-se, querer conhecer toda a imensidão, sabendo que é necessário, antes de tudo, saber qual é o nosso norte. Há muito tempo me perdi de mim... acho que fechei os olhos. Queria tudo e queria muito, a todo tempo. Sem brincadeiras, isso até me fez engordar. Hoje eu aposto numa dieta mais saudável, em todos os sentidos da minha vida. Não é deixar de lado, é saber dosar. Equilibre-se.

segunda-feira, 28 de junho de 2010


"Zacarias, Rio de Janeiro, Brasil. Ele mora lá, Rio de janeiro, aonde tem moça bonita de calcinha na areia... é lá que ele mora, aonde é feita a novela, Rio de janeiro, Brasil...". Foi tudo (ou melhor somente, ele também falava sozinho) o que eu conssegui entender daquele homem. Cabelos grisalhos, não deviam dar as graças à uma tesoura à alguns meses... (quando eu digo alguns, entenda como vários) tão descuidados e quão grandes como a barba. Feição exaustiva, talvez ele tivesse passado a noite acordado... que inocência, ele havia dormido muito, dormido demais, havia bebido também. Não era negro, mas suas mãos eram escuras, sujas, envelhecidas. Ele se deixava enrolar por um cobertor, totalmente fétido, tão quanto ele ou até mais. Exalava cheiro de banheiro público. Desconfortável, inquietante. Ainda mais em um ônibus público. Há quem tenha nojo de pessoas assim e os ignore. É desagradável aos nossos olhos, não da pra negar. Todos os dias é fácil ver situações como esta, mas a figura daquele mendigo hoje ainda não me saiu da cabeça. Ontem não foi diferente quando vi uma família, (quando eu digo família falo de uma mulher e dois filhos, o marido deveria estar em casa ou em algum bar gastando seus últimos tustões... desculpe-me o esteriótipo, mas sou forçada a pensar assim) em uma estação tubo cheios de sacolas de roupa. Opa, compras? Lógico que não. Roupa rasgada, roupa velha, desbotada, tudo o que você não quer, era o que eles mais queriam. Um dos meninos, o mais novo, devia beirar os 4 anos de idade e brincava de "dar mortais",segundo ele, em uma estrutura totalmente inapropriada. Uma falha e aquilo renderia à ele uma bela fratura. Em seu rosto escorrida sangue... calma, era só um ferida. Marcas de lágrimas também escorriam de seus olhos, talvez ele tivesse mesmo motivos pra chorar. E você? o que te faz chorar? Você realmente tem problemas na vida?

domingo, 27 de junho de 2010

As vezes eu reclamo de falta de memória... é trabalhoso decorar algo imediato. Já às vezes, o que eu mais quero é que ela falhe, que me faça esquecer, que me engane sobre os fatos. Essa noite eu tive sonho. Mesmo depois de ter acordado, ainda me sinto nele. Um mensagem, uma pergunta, um corredor, um casal, paixão antiga, um hotel, bung jump... melhor parar por aqui.


"Eu quero rua, eu quero é me apaixonar, meu romance é cem por hora, álguém sozinho como eu pra poder falar.Me leva pra casa, me pega no colo, me conta uma história... me mata de amor."

mais uma perca de tempo: twitter.com/nathisn

segunda-feira, 21 de junho de 2010



Bom dia gente! Acho que agora vou começar a me dedicar mais ao blog... to com algumas idéias. Hoje é dia 21 de junho, estamos literalmente na METADE do ano. Como isso me assusta. Os termômetros que ja marcavam baixas temperaturas, segundo minha amiga Fática Bernardes, vão marcar bem mais. Ou seja, se você achou que já tremeu os dentes o suficiente SE PREPARE! Vai ser de congelar! hahahah... Bom, hoje eu faltei aula (pausa pra desligar a chaleira que borbulhava... café pode se tornar um vício quando vc tenta fazer dieta) lá fora a chuvinha parecia estar tão arisca... não ousei enfrentá-la. Minhas notas da faculdade saindo, férias... quase lá. Vou tomar um cafézinho e depois, bem, eu disse férias, quase lá...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Preciso fazer uma revisão rápida antes de dormir, aliás, eu já deveria estar domindo. Bom chega de "churumelas" (queria muito usar essa palavra). Vou começar pelos gregos, nada de império... Várias pólis, independentes, várias correntes de pensamentos autônomas... complementares. Ligação ao nascimento. Grécia, séc VII -VI a.C, Filosofia surge rompendo com o saber mítico (linguagem figurada/simbólica que descreve com menos complexidade os acontecimentos inerentes do homem). Anseio por se aproximar da matemática, a qual passava longe de ser subjetiva. Busca da verdade absoluta. Tales de Mileto, pai da filosofia (saber preocupado com a verdade dos fatos). Período pré socrático, base na razão, preocupação em descobrir o princípio de todas as coisas existentes na physis (natureza),matéria prima universal. Sócrates, começa a estudar não só a natureza, mas o homem. Platão, discípulo de sócrates, amor platônico, mundo de idéias,mito da caverna, vivemos vendo sombras. Arístóteles. Latim, 1° língua universal. Direito, leias aplicadas pela casta sacerdortal. Império romano, ocidente, declínio, poder vai parar nas mãos da igreja. Inquisição, conter os hereges, 1233 licet ad capiendos, autorização das torturas. Acusado incomunicável, acorrentado. Inquisição Medieval. Valdenses, defesa da pobreza excessiva, contra o poder papal, contra o culo aos santos. Cátara, homem na sua origem é um ser espiritual, precisa do corpo material para adquirir consciência. Deus do bem, deus do mal. Inquisição espalhosa, contra judeus e muçulmanos, tornou-se mais tarde arma a favor do absolutismo dos monarcas espanhóis, caráter político. Inquisição Romana, Santo Ofício, surto ao protestantismo. 5 pilares do islã. Alcorão, Hadiht, Suna. Deus único, oração5 vezes ao dia, uma vez na vida ir a meca (peregrinação), jejum no mês do ramadã, doação anual para redistribuição (zakat). Cátaros e Valdenses deixam de ser academias, ou problemas de escola... passam a ser anarquistas, contrariando a ordem vigente e impulssionando as massas à revoltas e saques. Perigo público. 00:52, to ferrada, boa noite.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Tenho fascínio por dias assim, na realidade por esse horário. O momento em que ocorre a transição do dia pra noite, que as vezes me pega no colo, me embala. Me sinto confortável em seus braços. Nem uma coisa, nem outra. É marrom, é cinza, é caramelo.

domingo, 6 de junho de 2010

E eu te dizendo: "Liga o som... e apaga a luz".

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Hoje os ventos do destino, começaram a soprar... nosso tempo de menino, foi ficando para trás. Com a força de um moinho que trabalha devagar, vai buscar o teu caminho, nunca olha para trás. Hoje o tempo voa nas asas de um avião, sobrevooa os campos da destruição, é um mensageiro das almas dos que virão ao mundo... depois de nós. Hoje o céu está pesado... vem chegando o temporal. Nuvens negras do passado, delirante flor do mal. Cometemos o pecado de não saber perdoar. Hoje o tempo escorre nos dedos da nossa mão, ele não devolve o tempo perdido em vão. É um mensageiro das almas dos que virão ao mundo, depois de nós... Meninos na beira da estrada, escrevem mensagens com lápis de luz. Serão menssageiros divinos, com suas espadas douradas azuis...

http://www.youtube.com/watch?v=nh3-JDM_iFw&feature=related

quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Há um segundo, tudo estava em paz..." Não pensei que falaria isso assim, de forma tão despojada... mas QUE SAUDADES DE CASA!! Hoje vou me poupar da linguagem que sempre uso, vou me poupar de qualquer formalidade. Ou é uma bela TPM fora de época, uma chuvinha de verão... ou eu realmente estou ficando neurótica. Me sinto sufocada, querendo respirar, mas não acho brexas (ou elas não são suficientes). Poxa já ta quase na metade do ano... que SAUDADES do conforto da minha casa, dos meus AMIGOS de colégio, de usar uniforme, andar na rua, ir tomar sorvete no final da tarde, ver meu irmão fazendo a tarefa de casa. Que SAUDADES da comidinha da minha mãe, de acordar com o rádio ligado no domingo. Entenda se eu disser que morar sozinha não é só comprar flores... hoje eu entendo isso. Você só começa a dar valor pra roupa lavada, quando começa a lavar suas próprias meias. Entenda também que eu não restrinjo isso à um balde de água e sabão. Acho que vou dormir agora.

terça-feira, 18 de maio de 2010


Meus olhos estão prestes a fechar suas cortinas,afinal já é tarde, até o sol está de pijamas. Só precisava respirar ar puro antes de dormir, ou quem sabe, as minhas próprias palavras. Ando pensando muito em todas as coisas que eu tenho pra resolver, e eu tenho realmente muita coisa pra fazer. São obrigações e são charadas que meu coração me faz esperando solução. As vezes eu até ouço ele gritar, as vezes ele susurra. As vezes ele tem gosto de 3 da tarde,como quando você sente vontade de comer alguma coisa mas não sabe exatamente o que. As vezes ele se faz noite, se faz dia, escurece ou irradia luz. Tem cheiro de viagem. Mas agora, nessas últimas horas, ele é macio.Acho que posso dormir agora.

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou. Mas tenho muito tempo, temos todo o tempo do mundo. Todos os dias antes de dormir, lembro e esqueço
como foi o dia. Sempre em frente, não temos tempo a perder... Veja o sol dessa manhã tão cinza. A tempestade que chega é da cor dos teus olhos, castanhos... Então me abraça forte e diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo, temos nosso próprio tempo. Não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas agora. Nem foi tempo perdido, ainda somos tão jovens... tão jovens...

Temos nosso próprio tempo, temos nosso próprio tempo... temos nosso próprio tempo.
(Tempo perdido - Legião Urbana)

domingo, 16 de maio de 2010

Entre o balançar das cortinas... o vento entra janela à dentro, e inssiste em me contar, preoucupado, que a sua disputa com o frio está assirrada lá fora. Já disse à ele que talvez esteja mais frio aqui dentro, que queria ser como ele... passageiro de si só, que se leva sozinho, que leva tudo, que deixa tudo ir embora, de um jeito fácil, flutuante. Eis o problema de não ser vento, de só querer ser vento... é querer guardar as coisas. Guardar até mesmo pessoas. Como quando se abre os braços e gira, gira bem forte. Ou alguém lhe para justificando ser perigoso,e até mesmo lhe oferece ajuda... ou então você gira até cair, desvirtua, desnorteia. Você pode cair, ou então, fechar os olhos contar até 3, e começar tudo outra vez. Tudo. Outra vez.

quinta-feira, 6 de maio de 2010



"Você não acreditaria nos seus olhos, se dez milhões de vagalumes iluminassem o mundo enquanto eu adormecia.Você vai pensar que eu sou rude, mas eu apenas ficaria de pé e observaria...eu pegaria um milhão de abraços, de dez milhões de vagalumes, enquanto tentam me ensinar a dançar.Leave my door open just a crack...why do I tire of counting sheep."

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Eu gosto de café forte. Bem forte. Depois do almoço, eu gosto de doce.Doce é bom, mas nem sempre é o que eu quero. As vezes, quero muito, mais do que qualquer coisa. Outras, doce me enjoa. É nesse vai e volta que eu me perco. Se você ainda não entende minha linguagem, não falo sobre escolher um bolo ou um folhado de frango. Eu falo sobre o ir e voltar, sobre o escolher, sobre as vontades e desejos que vem e que passam. Não precisa ser nenhum gênio pra saber que os cientistas estão longe de entender a mente humana... talvez eu esteja ainda mais longe de entender a minha. É difícil, e talvez isso nem seja preciso, escolher entre o dia e a noite. Entre a claridade que revela os defeitos e a escuridão que não os mostra.Que os desvirtua.Acluofobicos talvez prefiram a primeira opção.Fazer escolhas não é tão inócuo quanto parece.Thanks, Susan.

sábado, 17 de abril de 2010



(...)lá embaixo as pessoas são muito diferentes, na verdade algumas delas, algumas se repetem.

domingo, 4 de abril de 2010

(Bocejos).Uma voz vem da varanda: - Também, não pregou o olho a noite inteira.
hahahahah... e aquele sorriso de dentes ainda de leite. Mãe, como será ele fez isso? Tia, usou todas as minhas canetinhas e me deixou vários bilhetes. Fez um caça ao tesouro pela casa toda, e ainda deixou marcado os seus rastros, as suas patinhas. Como ele fez isso? Pai... Olha só esse aqui: "Muito bem garotinha, você já está pertinho dos seus ovinhos, agora que tal procurar na cozinha? Desculpe-me por usar suas canetinhas sem permissão, mas as deixei arrumadinhas ao lado da sua cama. Continue estudando e tirando boas notas e até a próxima páscoa!"

Depois era comum passar o dia escolhendo e desmotando quais pedacinhos seriam devorados... uma cesta cheia, colorida, deliciosa. As noites de páscoa sempre foram tão longas pra mim.Eu derretia dentre os cobertores pra ficar espiando esse bendito coelho.Nunca o vi, mas tenho saudade.

segunda-feira, 29 de março de 2010

"Você é um perigo com sal na mão".Foi o que me disse a poucos minutos atrás...e eu não conssigo parar de pensar nisso. É claro, ela falava da comida, mas eu não.Pode até mesmo parecer bobeira, mas eu ando levando sérias patadas por sempre tentar temperar as coisas do meu jeito.Perdoe-me , mas que gosto de vomito!Não é por nada não, só não conssigo ser diferente. Devo esclarecer que não falo de temperar comidas, o que também não deixa de me agradar. Eu falo de temperar a vida. A minha vida e a vida de quem eu gosto.De fazer as coisas, as mais pequeninhas, como se faz trico, ponto a ponto, entrelaçando os fios cuidadosamente.É uma pena quando se perde o ritmo... quando se perde todo o trabalho.Eu falo de não dormir a noite só pra de ver o sol nascendo, falo de sede de água pura, sede de abraço. Falo de saber olhar, poder ver o piscar dos cílios de pertinho. Talvez eu devesse parar de gostar das pessoas.Eu até compraria uma fórmula, um antídoto...

domingo, 28 de março de 2010

— Por que não ter memórias?
Os buracos negros, eu quis dizer. Mas fiquei quieto, desejando apenas ter um disco qualquer de cítara tocando para que nesse momento pudéssemos interromper a conversa para prestar atenção num acorde qualquer entre duas cordas, mais um silêncio que um som. Sempre podíamos ouvir a chuva, seu bater compassado na vidraça. Ou acompanhar com os olhos as gotas escorrendo atrás do roxo e do amarelo. De pontos diferentes, às vezes duas gotas deslizavam juntas para encontrarem-se em outro ponto, formando uma terceira gota maior. Mas talvez ele achasse tedioso esse tipo de diversão.
—Ter memórias — repeti.

caio fernando abreu.
eu adoro esse texto...

domingo, 14 de março de 2010

Gosto estranho, que amarra a boca e também algo que pulsa aqui dentro, em algum lugar.E pulsa estranho, sem ritmo, meio perdido. Talvez seja o coração, desbotado,implorando cores,ou simplismente memórias acumuladas...Denovo, denovo...as vezes me faço perguntas e antes de ouvir as minhas próprias respostas, desvirtuo.

domingo, 7 de março de 2010

"Me abraçe e me de um beijo, faça um filho comigo... só não me deixe sentar na poltrona num dia de domingo."

tic tac , tic tac, tic tac...

tic tac, tic tac...

tic...tac...

tic...

tac.

segunda-feira, 1 de março de 2010

4 cachorros. Dois deles dormindo. Um só mexe uma orelha, outro come pombas(mortas). Eu vejo muita gente estranha todo dia, eu ouço a palavra rotina nos olhos delas. Algumas - a maioria delas - bossejam, cochilam, talvez até sonham em estar numa cama quentinha, no começo da noite.Mas enquanto isso a ditadura implacável do relógio marca as frescas 6 horas da manhã. Ai, ai, ai, o inverno se aproxima e as coisas vão ficar "ásperas" por aqui, digo no sentido metafórico da palavra. De manhã tentei contar até 3 quando ouvi o despertador esperneando de-ses-pe-ra-da-men-te - devo ter beireirado o 1,5 - e mais do que encher os pulmões de ar, atrair força e bom humor pra única primeira semana de março de 2010 da história! (o que é espantoso de tão óbvio). Ao menos o meu fds foi bem proveitoso, talvez eu o use como inspiração mais tarde.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Estou transmitindo várias regras, mas as regras foram feitas para serem descumpridas. Porém há uma regra no descumprimento de regras: antes de descumprir uma regra, é preciso conhecê-la."

Design para quem não é designer
Robin Willians

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

"O amor que vive em mim vem visitar, sorrir, vem colorir solar.Vem esquentar e permitir. Quem acolher o que ele tem e traz, quem entender o que ele diz... o giz do gesto,o jeito pronto do piscar dos cílios que o convite do silêncio exibe em cada olhar. Guardei, sem ter porque, nem por razão ou coisa outra qualquer.Além de não saber como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar. Achei, vendo em você e explicação, nenhuma isso requer. Se o coração bater forte e arder, no fogo o gelo vai queimar. Céu, cheiro e ar na cor que o arco-íris risca ao levitar.Vou nascer de novo, lápis, edifício, tevere, ponte.Desenhar no seu quadril meus lábios beijam signos feito sinos. Trilho a infância, terço o berço...do seu lar.Guardei."

nando reis.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

"Eu já nem sei se eu tô misturando
Ahhhh, eu perco o sono...

Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira"

Bebel e cazuza.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Meus olhos parecem estar pesados... puxados por alguma forma de âncora.Há alguns dias que não me presto à escrever aqui, não é por falta de coisas pra contar ou mirabolar sobre, a questão é que são coisas demais.Desminto os revolucionários "de sofá" que criticam as rotinas... elas se tornam agradáveis com o tempo e fazem falta também. Rotina pra mim não é sinônimo de mesmisse,não confunda.Já estou criando minha nova rotina agora.O final do dia é cansativo e o sono vem fácil, nem preciso mais contar carneirinhos(não leve a sério essa história de carneirinhos). Não acho, tenho certeza em dizer que tá mudando muita coisa agora.Instalei um cronômetro em mim e liguei ele com um fiozinho direto à minha consciência, assim os dois "pulsam" juntos, divido o tempo com coisas mais importantes e não sobra tempo pra besteiras.O carnaval talvez seja divertido no litoral. Eu peguei alguns livros na biblioteca e além de lê-los, só quero ver você, ju.



só.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O entardecer se torna simpático em dias assim... noticiários constataram que hoje foi o dia mais quente do ano até agora. Aposto que milhares de pessoas esperaram com anseio o entardecer... assim como eu. O único problema da noite, é que ela passa rápido demais. É fresca e confortável,mas passa rápido, rápido demais.

Um gato rujia em meu telhado e alguns cães latiam na rua. Mas o silêncio agora inunda meus ouvidos e canta pra mim, junto com os pingos da torneira da cozinha.Ao meu lado vários copos - não conssigo parar com essa mania de trazer copos pro quarto - e uma cama cheia de coisa pra ajeitar. Acho melhor começar agora.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

UM, dois, três, quatro, sessenta e quatro... penso, repenso, leio e releio, o nome disso: não sei. Deve ter chovido em meus sonhos essa noite, o dia todo transbordei, transbordei, algumas coisas, não sei exatamente o nome delas. Espelhos - digo que espelhos sempre deveriam estar limpos, deveriamos mantê-los assim, limpos, mais hora menos hora sempre são nescessários.

" A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu? Pessoalmente, gosto do céu cor de chocolate. Chocolate escuro, bem escuro. As pessoas dizem que ele condiz comigo.Mas procuro gostar de todas as cores que vejo - o espectro inteiro.Um bilhão de sabores, mais ou menos, nenhum deles exatamente igual."

Meu céu hoje estava mais claro, bem mais claro.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


Não é curriqueiro este meu tipo de leitura.Mas hoje, certo enunciado me chamou atenção: "Psiquiatra diz que escolhemos parceiros pela neurose, não pela beleza".O livro se chama o "o Nó e o laço" e parece ser interessante.

"Queixar-se do outro sugere a presença de dois sentimentos, a antipatia e o antagonismo. A antipatia acontece quando não gostamos de alguém, quando não queremos ficar perto daquela pessoa. O antagonismo acontece quando discordamos de alguém, mas adoramos estar perto desse alguém, disputando, brigando - estejamos ou não conscientes disto. Vale dar um exemplo do mundo do futebol para entendermos melhor este tópico. Há pessoas que torcem para um time diferente do nosso, mas com quem encontrar para discutir, tirar um sarro etc. Isto é antagonismo, e ele aproxima. Se sentíssemos antipatia por essa pessoa, ao vê-la, mudaríamos de calçada apenas para não encará-la.

É preciso muito cuidado com esta historinha vitimosa, porque raramente existem bandidos e mocinhos no amor; estamos mesmo, os dois, tentando nos salvar de nossas próprias angústias. Marido e mulher são como dois náufragos que, nadando num mar de desejos e sentimentos conflitantes, acabam se encontrando, segurando-se um no outro e, com isto, salvando-se momentaneamente de morrer afogados ou de frio. Mas os dois são náufragos - ninguém está salvando ninguém."

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sozinha observo melhor as cores.Os excessos.Os afetos que me faltam ou me afetam.Sem ninguém por perto meus olhos ficam mais abertos.Imersos num vazio recheado de detalhes doces.Longe das cortes, sento no meio-fio dos meus pensamentos, na beira do que eu invento e aproveito, o lado bom da solidão

O lado bom,
Composição de Oyens e Zélia Duncan

domingo, 24 de janeiro de 2010

Ela tinha olhos que pareciam duas jabuticabas.E assim como os cabelos, escuros, seus olhos tão negros e brilhantes chegaram até mim. Ela estava à minha frente, devia beirar os três anos de idade e tinha perfume de flor.O tempo lá fora estava fresco, planejando uma chuva... mas algo começava a me fazer suar frio. Ao meu lado minha família, ao lado dela um homem. Um senhor bem apessoado,o qual me trasmite ilimitada simpatia desde o primeiro dia que o vi.Usava um suspensório preto e um óculos não muito grande. Não muito longe dele, eu também avistava um casal.Um belo casal.O assunto hoje era a família. Pensei muito à respeito de como lidar com a minha. De como ficar mais perto de Deus. Eu já suava frio, mais... e mais... Essa noite, senti meu coração amarrado, como se amarra algo com cordas. Pude ver lágrimas caindo, também as senti em meu rosto.Tive comigo alguém que vem sendo um pedacinho de mim a algum tempo, mesmo que não presente em carne e osso, o tive ao meu lado.Ao mesmo, quero repassar toda a força que hoje eu tive a certeza que preciso adquirir. Quanto a garotinha, eu vi inocência nos olhos dela, vi sua mão deslizar sobre os cabelos de sua mãe, vi o encostar de seu queixo nos ombros do pai. Inocência talvez seja uma palavra rara hoje, difícil de se ter. Algo me suspendeu e Alguém me mostrou a mim mesma lá de cima. Inocência eu não tenho mais. Antes eu queria começar a mudar as coisas. Agora eu vou mudar de verdade.

Já começava a trovejar lá fora, raios tão brancos que eram capazes de clarear a noite.Chove até agora, e como uma sinfonia a chuva acalma o meu coração. Depois de um temporal sempre vem a calmaria.Acho que ela está tão próxima agora.
Meu horóscopo estava certo, tenho que admitir.

Aquele gosto amargo do teu corpo, ficou na minha boca por mais tempo .De amargo então salgado ficou doce, assim que o teu cheiro forte e lento.Fez casa nos meus braços e ainda leve e forte, cego e tenso fez saber que ainda era muito e muito pouco. Faço nosso o meu segredo mais sincero e desafio o instinto dissonante. A insegurança não me ataca quando erro e o teu momento passa a ser o meu instante. E o teu medo de ter medo de ter medo.Não faz da minha força confusão, teu corpo é meu espelho e em ti navego e eu sei que tua correnteza não tem direção.Mas, tão certo quanto o erro de ser barco a motor e insistir em usar os remos,é o mal que a água faz quando se afoga e o salva-vidas não está lá porque não vemos.(Renato Russo)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Primeiro que eu não gosto desses rosas assim, cintilantes,fortes.Ainda mais com preto, não, com preto fica péssimo. Bom, isso não tem nada haver eu só precisava de um começo. Chove, faz sol, chove, faz sol... a noite não tem sol, mas vai continuar chovendo. Sábado a noite é bom pra agradar o coração.Meu horóscopo diz que é inoportuno "atividades socias e eventos badalados", por outro lado, reflexões sobre questões intímidas tendem a me fazer muito bem.Ainda bem que eu não levo a sério esses supostos "conselhos" dos astros. Tenho ansiedade.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

"Estrelas, vaga-lumes dentro de uma caixa..."

Luz.Essa é a palavra hoje.Logo que acordei um mar de luz me abraçou, suponho que seja a consequência da agradável noite que tive.Na verdade já faz um tempo que eu não fico no escuro. Não me refiro ao apagar das luzes, das lâmpadas, isso aconteceu hoje... mas bobeira, o que um risoto não faz. Me refiro a caminhos escuros, os quais temos a oportunidade de conhecer todos os dias. Sei que venho e que vou pela claridade e se por qualquer motivo precisar mergulhar em dias, ou horas, não tão claras... deveria me lembrar... quem sabe... dos vaga-lumes. Bichinhos tão pequeninhos, tão menores que nós, e que são conhecidos por que brilham. A gente também pode brilhar, e deve. Abrir as cortinas, olhar pra fora.Quanto as estrelas, bem... que fiquem no céu como pontos de luz, servindo de inspiração.Depois de uma história,(ouça-me sussurar agora) retiro-me devagarinho lhe desejando uma boa noite.

"Fui apenas uma pequena engrenagem de uma máquina altamente intimidadora. Meu trabalho não era ser amado, eu não tive nada, nada, nada a haver com o uso de gás. Eu estava cumprindo ordens,eu nunca ordenei a morte de um judeu. Nunca aceitei dinheiro para liberar judeus. Onde eu iria arranjar os crânios que queriam?Posso ser culpado por que ajudei na evacuação, mas nunca fui um antissemita."

Ele mentia, sempre que repetia 3 palavras, ele mentia.

Entrevista gravada em 1983. Centenas, até milhares de pessoas nunca ouviram falar de Eickman, nem sabem o destino dele, não sabem que ele foi julgado e enforcado.Muitas pessoas, entre elas, muitos jovens no mundo todo... se perguntar a eles : quem foi hitler? muitos dirão que nunca ouviram falar dele. Quando se percebe o que realmente aconteceu, não foram apenas 6 milhoões de judeus mortos no holocausto, houve milhões de outros.Eickman foi responsável pela morte deles também. A crença na democracia, essa é a única coisa que pode salvar a humanidade de pessoas como Eickman. Existem muitos Eickmans latentes por ai, mas Eickman só podem surgir, só podem crescer numa ditadura.E as ditaduras de esquerda e direita são iguais, mas nunca numa verdadeira democracia.

A solução final, plano nazista para o extermínio de judeus.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Outro recurso muito eficaz, o mais eficaz de todos eles,consiste em "contrariar'' os santos. Enquanto não chovia os santos não voltavam para seus lugares. Mas se a vida mesmo assim não melhorar, os beatos vão largar a boa-fé. E as paróquias, com seus santos, tudo fora de lugar.Santo que quiser voltar pra casa, só se for a pé.

(Chico buarque)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

certo, ninguém disse que seria fácil... tenho um milhão de coisas na fila, esperando e fazendo barulho, pra eu pensar, pra eu parar. De fato, não me falta a vontade de ter tranquilidade.Tranquilidade, a palavra em si até acalma e hoje me vem como tempestade implorando pra que seja achada. As gotas já não são só gotas à algumas horas... lá fora deve estar frio, e deve ter gente passando frio também. Deve ter gente, que as vezes nem sabe que é gente, jogada por aí. E a única coisa que eu tenho pra fazer é pensar, costurar algumas idéias.Isso se chama: comodidade, passar o dia em branco. Isso me enjoa.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

bibibibibi... como eu odeio mesmisse. Se tem uma coisa que me deixa indignada é a mesmisse das pessoas. Conversava eu sobre tal assunto ontem, pela madrugada...(diga-se de passagem que a madrugada pode ser acolhedora, ah tempo revelou-me ter braços enormes e acolhedores) com alguém que ainda não conheço, mas sei que repudia esse tipo de coisa, de gente igual.Sabe, se fosse pras coisas sempre serem iguais, o dia não viraria noite, o sol e a lua brilhariam juntos ao mesmo tempo. Isso se chama es-pa-ço.Cada gotinha do mundo devia ter anseio de não ser chamada de mar, ao menos eu penso assim(isso é uma metáfora). Que o santo dos pobrezinhos não criativos me perdoe, o verde que reluz da palavra esperança realmene é lindo, mas gente burra não tem conserto.
Férias. Férias não tem nada ver com relógio, com saber os dias da semana.Pff meus horários estão virados.Ainda tenho coisas interessantes pra fazer "antes de ir". Não reclamo de falta de tempo,tenho tempo. Tenho vontade, tenho companhia.Não tenho medo, que nem se tem medo de escuro ou de baratas... só sei que sentirei saudades. Hoje eu vi algumas pombas na rua (costumava notá-las diariamente pela manhã, manhãs frescas, em tempos de colégio... eu gosto de pombas.)hoje elas pareciam estar querendo chamar atenção e voavam beirando nossas cabeças... geralmente pombas são corajosas.Do latim coraticum,coragem, essa é a palavra hoje.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"Ando tão à flor da pele.Meu desejo se confunde com a vontade de não ser.
Às vezes me preservo. Noutras, suicido! Eu digo calma alma minha,
Calminha!Você tem muito que aprender... "

Noite em claro. Dessas noites que são boas pra lembrar. Algo me causa iquietação hoje... e isso me torna extremamente irritante. Inconstâncias demais que me roubam a concentração, não me vem nada proveitoso à cabeça agora. Dias assim geralmente sugerem que se fique sozinho, uma chícara de café forte(uma, tão só como uma chícara de café, não queremos prolongar tantos as coisas, certo?)pés quentes, uma voz baixinha. Nada demasiado demais... com gosto de antibiótico. Hoje dispenso até mesmo flores. Penso que o dia todo pediu pra que chegasse logo à noite, pra que tudo ficasse assim, da mesma cor, meio azul marinho...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Como uma gangorra: essa minha vontade. Hoje acordei com as palavras na cabeça, pedindo pra serem escritas em algum lugar, talvez você não saiba o que é isso. Digo que é como sonhar com alguém e acordar pensando, nesta, com a sensação de tê-la por perto, e talvez não fisicamente. Bom, isso também aconteceu comigo hoje. Ah quem diga que um dia chuvoso, como hoje, é um banquete pra quem gosta de perambular a mente e escrever suas façanhas. Concordo, mas mesmo que úmido, hoje acordou com cara de ser aconchegante...gosto de sobremesa. Talvez volte aqui desentulhar alguns pensamentos.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

to pensando no que escrever aqui...